sexta-feira, 19 de outubro de 2012

É da nossa conta!

É com uma satisfação enorme que aceito participar da blogagem coletiva para falar da campanha:







É da nossa conta! Trabalho infantil e adolescente, uma parceria da Rede Pró-Menino Fundação Telefônica, da Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) e da OIT (Organização Internacional do Trabalho). 

A proposta da campanha é conscientizar a população brasileira da importância da erradicação do trabalho infantil. Mostrar o quanto essa pratica é prejudicial para a criança e para a família, a curto e a longo prazo, e que cabe a nós também essa responsabilidade. 

Diagnosticar, não aceitar e denunciar o trabalho infantil é nosso dever. É através da cidadania, da educação e da procura por informações que vamos conseguir mudar essa situação.

No Brasil, a lei é clara, qualquer trabalho exercido por criança e adolescente, de 5 a 16 anos, é proibido, sujeito a multa de um salário mínimo por criança, salvo exceções como a condição de aprendiz a partir dos 14 anos. Infelizmente, hoje, de acordo com a Unicef 4,3 milhões de crianças e adolescentes brasileiras de 5 a 16 anos trabalham. De acordo com o IBGE, grande parte dessas crianças deixa ou deixará a escola por motivos de trabalho. Os estados mais afetados são o Nordeste, o Norte e o Sudeste, nesta respectiva ordem.

Um estudo elaborado pela OIT em 2005 deixou claro que a incidência do trabalho infantil em geral resulta em menos renda na idade adulta. A pesquisa indica que pessoas que começaram a trabalhar antes dos 14 anos têm uma probabilidade muito baixa de obter rendimento superior aqueles que começaram aos 20 anos. Um dos fatores é o nível de escolaridade.


Entenda como nós podemos ajudar nessa luta:

Reconheça. Toda tarefa realizada regularmente, com ou sem remuneração, que impeça a criança de manter suas atividades como brincar, estudar e descansar, é uma situação de trabalho infantil;

Questione. Indague sempre o que você vê. É através da pergunta que você vai saber se, aquela criança que está ajudando no mercadinho da esquina, está em condições de trabalho ou não;

Descubra. Mantenha-se informado. Encontre o que está ao seu alcance para mudar essa situação;

Compartilhe. Tenha uma opinião a respeito e divulgue, debata, exponha nas redes sociais. Quanto mais pessoas tiverem acesso a essas informações mais fácil será combater o trabalho infantil; e

Denuncie. Você pode denunciar pelo site 


É da nossa conta! Trabalho infantil e adolescente.


                                          


                                         

                               



segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Let me have fun!





Ontem, na aula de natação do Raphael, escutei um pai  perguntando ao professor quando é que o seu bebê de fato começaria a nadar. Olhei para a criança se divertindo e sorrindo no auge dos seus 15 meses e senti pena. Não da criança e sim do pai. Uma pessoa como muitos de nós, corrompida pela competitividade e cheia de expectativas sobre o filho. Naquele momento que deveria ser de diversão, de brincadeiras, de interação entre eles, o homem olhava ao redor, angustiado e se questionando porque seu filho não nadava como as outras crianças da mesma idade.

Essa situação é muito comum. São coisas que fazemos sem perceber. Nós nos enchemos de esperanças e criamos expectativas que, as vezes, não são compatíveis ao "querer" dos nosso filhos. Transformando nossas crianças em seres infelizes, competitivos, insatisfeitos e consequentemente em adultos iguais. Simplesmente porque não conseguimos deixar a vida fluir sem que depositemos no outro os nossos anseios e frustrações.

Entendo que o mundo está difícil, concorrido e que a responsabilidade de preparar nossos filhos para um futuro, as vezes incerto, é nossa. Porém, não se deve esquecer que todo ser humano, independentemente da idade, tem suas restrições. E a melhor maneira de se lidar com essas limitações é com amor, carinho e muito respeito.

Respeitar a opinião do seu filho, mesmo que ele ainda não tenha a habilidade de se comunicar verbalmente, eu não sei dizer se é a chave do sucesso mas posso garantir que ele lhe agradecerá no futuro!

Beijos e até o próximo post.

sábado, 6 de outubro de 2012

Como não enlouquecer uma mãe de primeira viagem

Mãe é um ser impressionável. Mãe de primeira viagem consegue ser 3 vezes mais!

Abaixo segue Onze Mandamentos de como não enlouquecer uma Mãe!

Não perturbe! Mãe tentando exercer sua função

1- Não fale em traumas. Os traumas da vida adulta se devem as razões bem mais complexas que uma simples decisão de uma mãe de primeira viagem. Portanto, ninguém causa "traumas" em bebês  por ser inexperiente. Acho, de uma maldade muito grande, privar a mulher de dar o primeiro banho no seu filho por medo de "traumatizar" a criança. Isso deve ser uma escolha da mulher e não uma imposição.

2- Não dê palpites. Palpite somente quando for solicitado. Do contrário, "boca fechada não entra mosca". Não é porque você é mãe, tia, avó ou bisavó que saberá mais do que a própria mãe do bebê.

3- Não dê festas na casa de uma puérpera. Isso pode parecer piada mas acontece. Tenho uma amiga que a "parentaiada" toda resolveu se reunir e visitar o recém-nascido no mesmo dia. No melhor estilo "Festa de boas vindas". Levaram café da manhã, almoço e foram embora só depois do jantar! Sobrando a bagunça para a pobre da mãe.

4- Deixe para fazer visitas quando a puérpera liberar.  Parece até uma corrida contra o tempo. O bebê acabou de nascer e correm todos para conhecê-lo como se ele não fosse estar ali em 15 ou 20 dias. Se você não for a mãe, sogra ou melhor amiga da recém-mãe, eu aconselho esperar. De tempo para que a mamãe e o recém-nascido se ambientem e se acostumem um com o outro pois é um mundo novo para ambos.

5- Visitas rápidas. Assim que forem liberadas, visitas rápidas são sempre bem vindas. A última coisa que a mulher precisa é receber visitas que se "eternizem" tipo item 3.

6-Não vá doente a casa de um recém-nascido. Se você acabou de ler e se sentiu horrorizada, reprovando quem faz isso, esteja certa de que você faz parte da minoria. A grande parte das pessoas pensa que não há problema nenhum. Para aqueles que acreditam na célebre frase: "Estou doente mas é só não ficar perto do bebê que tá tudo bem", eu simplesmente aconselho ler a respeito de vírus e suas vias de transmissão.

7- Respeite as regras da casa. Tenha "feeling" se ao entrar na casa você se deparar com as pessoas sem sapados. O minimo que se deve fazer é tirar os sapatos. Se a regra da casa é:  lave as mãos antes de pegar o bebê, não vejo motivos para não fazê-lo.

8- Não fale sobre a aparência da Mamãe. Esse deveria ser o primeiro item! Se não for para elogiar melhor ficar calado. Acho melhor não elogiar! Pode surtir efeito contrario. Não conheço ninguém (tirando Cláudia Leite, Angélica e todas as globais) que consiga estar apresentável depois de ter um bebê. Então melhor nem tocar no assunto.

9- Não conte "causos". Dos piores itens citados, esse é o "the best". Sabe aquela pessoa que chega para lhe visitar e conta que a "amiga da tia da visinha perdeu um bebe com a mesma idade do seu". Pois é incrível como as pessoas sempre tem essas histórias para contar.

10- Não fale sobre o bebe se não for para "somar". Comentários do tipo: ele é pequeno, né? ele é magrinho, né? ele é narigudo, né? tudo que termine com "né?" soa péssimo. Então, como diria meu marido, se não for "agregar um valor" saiba sempre que o silêncio é uma virtude.

Última e não menos importante: 

11- Não questione a amamentação. A não ser que você seja uma consultora de aleitamento materno, do contrario, não diga nada. Mulheres que amamentam no peito são cheias de dúvidas e pouco seguras de si. A última coisa que essa mãe precisa é mais uma criatura curiosa, perguntando sobre as mamadas do filho ou se ela tem leite suficiente para doar para a torcida do Corinthians!

Esses foram alguns itens que na minha experiência sei que enlouquecem qualquer mãe. E você tem algum item a acrescentar? Fique a vontade para compartilhar. Vou adorar! Beijos e até o próximo post.