quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Música é Arte

Amigo leitor, hoje eu gostaria de compartilhar uma opinião que pode até parecer uma critica mas não é! Quero dizer que há um mundo muito maior do que esse da Galinha Pintadinha (1,2,3) e desses palhaços horrendos. 
 
Estamos vivendo um tempo de gente criativa e inteligente e na música não é diferente. Existem diversas bandas, algumas ainda no anonimato, fazendo música decente e inteligente para a turminha da pouca idade. Vale lembrar que nossos filhos são crianças inteligentes e que devem ser tratadas como tal. Deixar o mesmo DVD tocando o dia todo, sem dar a chance da criança conhecer outras ideias, outras letras e outras melodias é no mínimo cruel. Não podemos priva-los do contato com uma música boa e de qualidade, seja ela feita especificamente para criança ou não. 

Exitem pesquisas que comprovam a necessidade de  se escutar música e a influência que ela provoca. Principalmente, no aspecto cognitivo/linguistico de uma criança. Pensando nisso, vou compartilhar com vocês algumas ideias de músicas infantis que o meu bebê escuta e curte muito.
 
Esse é o DVD do Toquinho. O Mundo da Criança
 
 
 
 
Esse é o DVD da banda No Dorso do Rinoceronte. Música Independente para Crianças Inteligentes
 
 
 
 
Esse é o DVD do Pato Fu, Música de Brinquedo


Esse é o DVD Palavra Cantada, Vem Dançar com a Gente



Esse é o DVD da Adriana Calcanhoto, Partimpim.



 Esse é um cd com músicas da banda U2 for babies



Amigas! exite uma infinidade de coisa boa eu juro (rs). Espero que tenham gostado da pequena demonstração. Beijos e até o próximo post.




segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Feijão com Abóbora Espaguete

A receita que vou compartilhar hoje foi aprovada por unanimidade aqui em casa. Feijão com Abóbora Espaguete. Além de ficar uma delícia é também muito nutritiva.

Vou começar com algumas dicas de como escolher um bom grão:
  • Na hora de comprar o feijão sempre de preferência as marcas confiáveis e que você já conheça
  • Quanto mais claro for o feijão (tirando o preto) mais novos são os grãos.  Levam menos tempo de molho e menos ainda cozinhando. Sem falar que são mais saborosos.
  • Sempre olhe para dentro do saco. Todos os sacos de feijão são transparentes para que possa ser visível a existência ou não de Carunchos dentro do saco.
  • Uma maneira de saber se o feijão está bom é apertando o grão. Se ele estiver mole é sinal de que está "fresco"
 
Preparo do Feijão
  • Escolha o Feijão
  • Lave em agua corrente
  • Deixe de molho (eu uso água quente) por algumas horas
  • Quando estiver enrugado e mole é hora de cozinhar.
 
Cozimento do Feijão
 
Coloque o feijão na panela, veja a altura e cubra com três vezes a quantidade de água. Nunca deixe chegar a mais de dois terços da altura da panela, ela precisa deste espaço para a pressão. Conte o tempo de pressão depois que a panela começar a apitar.
Depois de aproximadamente 30 min de cozimento, desligue o fogo e espere a pressão abaixar para poder abrir a panela.
 
 
 
Ingredientes do tempero:
  • Cebola
  • Alho e sal
 
Refogue todos os ingredientes e junte ao feijão. Por últimos a abobora cortada em pedaços grandes.

 
 










Deixe cozinhar com a panela aberta. O tempo exato do cozimento da abóbora você pode checar espetando com um garfo, se estiver mole é sinal de que já está pronta.
 
Abóbora Espaguete
 
 
Feijão pronto para comer
 
Valores Nutricionais: Abóbora Espaguete e Feijão
Beijos e até o próximo post





 

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Muito Além do Peso

Na hora em que nasce uma criança nasce com ela um pai, uma mãe e suas responsabilidades. Responsabilidades essas de cuidar, amar, educar, manter fora de perigo, ensinar as coisas da vida e dentre outras a de ensinar a comer.

Ensinamos nossos filhos a comer desde o dia em que nascem, nas primeiras horas de vida,  colocando-os em nosso peito e mostrando então a relação do alimento e do amor contido nele. Quando os bebês completam 6 meses é a hora da introdução das "papas" ou comida sólida. É nessa fase que a mãe procura o maior número de informações sobre alimentos permitidos e receitas variadas para oferecer ao seu bebê todas as vitaminas e nutrientes que precisa. A mulher pesquisa, vai a mercados e feiras, escolhe os frutos mais coloridos e a carne mais fresca com a intenção de proporcionar ao seu pequeno as melhores experiências gastronômicas permitidas para a idade.

Tudo lindo até o dia em que ele se recusa a comer! A mãe se desespera e se pergunta onde foi que ela errou. É nessa hora de pura decepção que, por um passe de mágica ou porque essa mãe resolveu prestar atenção, aparecem aqueles comerciais de papinhas prontas e apetitosas com produtos selecionados "um a um" e lavados "um a um". A pobre mãe se sente praticamente salva pela indústria de comida infantil. (Vou usar esse fator como exemplo, mesmo porque, não quero entrar em uma discussão a respeito da falta de tempo materna - que é um grande facilitador para o uso das comidas prontas - essa não é a minha intenção. Não acredito que isso deva ser usado como desculpa pois, conheço muitas mulheres que trabalham fora, cuidam das suas casas e, ainda sim, cozinham para seus filhos).

Então o bebê, diante daquela comida industrializada e cheia de temperos totalmente desconhecido ao paladar dele até então, deixa a greve de fome e devora um pote inteiro de papinha pronta. Mas, isso não é um problema já que os produtos são selecionados e de ótima qualidade, né? Infelizmente, a mulher que opta por comidas prontas priva o próprio filho de conhecer texturas, gostos e temperos diferentes dos contidos nesses potes. As comidas infantis prontas padronizam temperos e assim distanciam ainda mais o paladar do filho ao tempero da própria família, aproximando a criança ao paladar salgado ou doce dos alimentos industriais.

A vida segue seu rumo, o bebê cresce e, finalmente, tem idade para comer a comida da família. O famoso arroz com feijão, a carne e os legumes em pedaços. Tudo fica mais fácil para essa mãe que já não precisa mais se desdobrar na cozinha entre as papas e a comida do resto da família. Na minha opinião, é nessa hora que tudo parece realmente não fazer mais sentido. O bebê que, antes era extremamente cuidado e que se alimentava de frutas e legumes, é introduzido aos maus hábitos da família e vira, literalmente, uma lata de lixo. E ali os membros da família se revesam quanto a oferta das "melhores" porcarias: Mc Donald's, bolachas recheadas,chocolates, pizzas, refrigerantes, sucos industrializados, brigadeiros, bolos, danoninhos e afins.

Antigamente, as mães se "degladiavam" para saber qual filho começaria a andar primeiro. Hoje elas disputam para saber qual filho comerá o primeiro Big Mac e "enchem a boca" para contar que seus filhos devoram pacotes de bolachas recheadas antes do jantar ou que tomam suas mamadeiras inteiras, com engrossantes, antes de dormir e logo que acordam. Uma realidade deprimente e verdadeira que, muitas vezes, passa desapercebido pelas próprias mães.
O que vejo hoje são crianças sendo introduzidas ao mundo dos "Junk Foods" muito mais cedo do que antigamente.

Sem contar o "status" que esse tipo de produto traz a pessoa que os compra. Parece irônico mas é a pura verdade. No Brasil, quanto mais comida industrializada uma família consome, mais dinheiro ela mostra que tem. Uma realidade bem diferente aqui nos EUA, onde os alimentos processados, tem um valor econômico muito mais baixo que os alimentos naturais. Então, quanto menos dinheiro a familia daqui possui, mais "junk food" ela consome. Essas familias são, na grande maioria, formadas por pessoas que não cursaram uma Universidade, que não possuem empregos fixos e que, muitas vezes, necessitam da ajuda do governo para sobreviver. Nessas casas é quase impossível encontrar um alimento fresco dentro das geladeiras. Em compensação, os armários estão lotados de alimentos processados.

O Brasil está invertendo os papéis e nossas crianças padecem desse mal. Educar o que é certo e errado faz parte do Amor incondicional. A criança que já sabe falar e pedir também deve ser educada a escutar e entender. Esse é o nosso papel como pais/educadores, ensinar o que faz bem ou não a saúde, ou então, criaremos uma legião de crianças obesas, cardiopatas, diabéticas entre outras terríveis doenças.

Sou mãe e entendo perfeitamente a dificuldade de se manter uma criança longe de tais produtos. A oferta é desleal e abusiva. A televisão, com seus comerciais lindos e coloridos, vendem uma vida de magias e delícias mentirosas tornando nossos filhos reféns de um consumismo desinfreado. Por isso a grande importância de um consumo consciente por parte dos pais e de uma boa educação alimentar desde cedo.

Esse é um tema delicado que mexe, muitas vezes, com a estrutura/cultura de uma família.
Mas faço hoje um convite a reflexão: será que estamos no caminho certo? O que posso mudar na alimentação da minha família? Será que preciso da ajuda do meu companheiro para as coisas caminharem melhor ou dou conta sozinha de todo o trabalho? Quero e/ou devo realmente mudar a alimentação da minha família ou assim está conveniente/confortável?
Beijos e até o proximo post.