Ontem, na aula de natação do Raphael, escutei um pai perguntando ao professor quando é que o seu bebê de fato começaria a nadar. Olhei para a criança se divertindo e sorrindo no auge dos seus 15 meses e senti pena. Não da criança e sim do pai. Uma pessoa como muitos de nós, corrompida pela competitividade e cheia de expectativas sobre o filho. Naquele momento que deveria ser de diversão, de brincadeiras, de interação entre eles, o homem olhava ao redor, angustiado e se questionando porque seu filho não nadava como as outras crianças da mesma idade.
Essa situação é muito comum. São coisas que fazemos sem perceber. Nós nos enchemos de esperanças e criamos expectativas que, as vezes, não são compatíveis ao "querer" dos nosso filhos. Transformando nossas crianças em seres infelizes, competitivos, insatisfeitos e consequentemente em adultos iguais. Simplesmente porque não conseguimos deixar a vida fluir sem que depositemos no outro os nossos anseios e frustrações.
Entendo que o mundo está difícil, concorrido e que a responsabilidade de preparar nossos filhos para um futuro, as vezes incerto, é nossa. Porém, não se deve esquecer que todo ser humano, independentemente da idade, tem suas restrições. E a melhor maneira de se lidar com essas limitações é com amor, carinho e muito respeito.
Respeitar a opinião do seu filho, mesmo que ele ainda não tenha a habilidade de se comunicar verbalmente, eu não sei dizer se é a chave do sucesso mas posso garantir que ele lhe agradecerá no futuro!
Beijos e até o próximo post.
Acho uma forma excelente de ver a criação de um filho, e acrescento que jamais deverá haver cobranças sobre aquilo que esperamos ou queremos para eles, porque o que devemos realmente e dar e criar todas as condições para que sozinhos encontrem o seu caminho.
ResponderExcluirOi Tamy! Tb penso exatamente como vc, e me assusta esse tratamento de pais de quererem tratar crianças como futuros executivos, vencedores, lideres...
ResponderExcluirMuito obrigada pelo comentário tão gentil no meu blog. beijo querida
#amigacomenta
Respeitar o tempo das nossas crianças é o mínimo né? Deteeeeeeeesto competitividade e deve ser por isso mesmo que não consigo perseverar muito. Muitas vezes desisto de um objetivo se pra isso tiver de medir forças com alguém. Gosto muito da polêmica levantada por um médico bem velhinho que diz que esporte mata. Não que eu concorde com tudo, mas ele tem muita razão no que se refere à angústia dos atletas, sua rotina de treinos exaustivos, seu desgaste emocional e físico. O nome dele é José Roriz e escreveu um livro chamado Esporte Mata. Dá uma olhadinha, quando tiver tempo, neste artigo: http://www.revelacaoonline.uniube.br/2004/281/esportemata.html
ResponderExcluirBeijoca
Manu
#amigacomenta
@emanoellew
www.manumamae.blogspot.com.br
Amei o post!!!
ResponderExcluirFalou tudo que eu penso.
Absolutamente tudo.
Beijos
Chris
http://inventandocomamamae.blogspot.com.br/
Essa competitividade não faz bem, tampouco forma adultos conscientes e ideais para a mudança de paradigma que se faz necessária para sermos mais humanos e sustentáveis. Concordo com você, respeito pelos filhos e menos cobrança é o que precisamos.
ResponderExcluirBeijos!
#amigacomenta
Respeitar e ouvir nossos filhos é fundamental para o desenvolvimento deles, e creio que a cobrança gera um certo bloqueio e distancia entre ambos. Bjo
ResponderExcluir#amigacomenta
Adorei o post,concordo com vc,essa competição não é saudável p/ a criança,e o pior é que tem escolas que estimulam isso,dizem p/ os pais que a sociedade atual exige que a criança seja mais competitiva...tenho pena dessas crianças.
ResponderExcluirbjs
#amigacomenta
Estou seguindo todos os blogs que me seguem!
ResponderExcluirFaz uma visita, assim já me deixará feliz!
Www.allyoungpeoplewant.blogspot.com